Para entender e não se perder.

Ser realmente o que se é, gera conflitos. Falar o que pensa, traz consequencias, muitas vezes inimigos. Agir sem abrir mão da auteticidade, nos leva ao crescimento, no entanto divide as opiniões.
Mesmo que haja um preço a pagar por ser quem eu sou, vivo.
Podem me pedir até a morte, mas nunca, jamais me peça que eu não seja eu mesma.

Destinado a pessoas mau compreendidas por serem simplismeste quem são. Não sendo uma mediocre reprodução falsa dessa realidade imposta, onde divide e massacra uns aos outros.
A guerra é essa: Seja Você.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Meu momento, meu casamento, meu café..tudo meu.

Aqui estou. Sozinha, portanto acompanhada, por alguém que me toca, mas não sinto nada.
Diante das coisas da casa, meu computador, meu café, meus livros, o silêncio. Na compania de quem me faz rir, meu gato de estimação. Que sobe em mim quando se inquieta com o barulho do teclado. Pede atenção. Morde minhas maõs, tentando me impedir, ele só quer carinho e atenção. Afago!
Sinto frio. Tenho dúvidas. Quero o toque, pelo menos do telefone. Já que o fisico não tens.
O meu café está frio. Frio está meu coração. Quente só os bichos, meu gato, minha cadela que me olha e pede carinho e atenção. Ah, que carência esses bichos! Tal como a dona.
Sinto meus livros me chamarem, a prova...são tantos autores. Ouço sua voz, marido a me chamar, não vou. A resposta, é sempre a mesma, ok. Tudo bem. Tanto faz.
Prefiro os livros, os bichos, o silêncio. O café.
O que a vida me oferece? Posso? Devo? Porque tantas perguntas? Pra que? Pra que?
Gostaria de ter coragem, de ir, ouvir o amor me chamando, e ir. Tem amor ai? Minha razão diz: Tudo ilusão. É uma fase. Casamentos tem dessas coisas. Essa monotonia, esse tédio.. é como uma musica do legião urbana (...) uma febre que não passa e meu sorriso sem graça. Assim que me sinto. Como se estivesse com uma febre dentro de mim. Porque quando estou longe, não vejo graça em nada desse meu mundo de tudo.
Amor? Onde está? Longe. Longe. Quero um sim. Quero sim. Quero viver crendo no sim. Amor? Não. Não. Longe ele está.
Aqui estou, desiludida, entediada. Vou aos meus livros, vou pro meu café. Vou.. e se o amor me chamar um dia, eu vou.
Não sinto o amor. Deveria?

5 comentários:

  1. Buscando afinidades...
    quando as paredes do quarto, se transformam em portas para imaginação.
    Quando a lembrança do que foi, distancia novos sonhos.
    Um café, um trago, um cigarro sem roupas...
    Isso diz a tormenta que é o convívio com o eu insano.
    abrir a janela do quarto na madrugada e sentir a briza fria, traz de volta a lembrança de quando o calor dos corpos dispensavam os lençóis. Hoje as lembranças que saem da mente, ganham: métrica, ritmo e rima. Viram versos...
    Cordas afinadas, sentimento dissono, criam melodias a esmo...
    somente almas afinadas compreendem...
    E esse diapasão natural parece não existir, pois não consigo a afinação para a música da vida.
    Vou vivendo...
    buscando afinidades...

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  2. ... as vezes é preciso que o tempo nos diga. você ganhou quando perdeu!

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